“A valsa” de Camille Claudel, “a mulher mais genial de seu
tempo.”
(Octave Mirbeau, escritor e crítico de arte francês)
English version of the text bellow
Considerada a obra mais famosa de Camille Claudel, foi vista
como excessivamente erótica por seus críticos e escandalizou o Ministère des
Beaux-Arts por exprimir a densidade de um desejo. Foi também criticada pela
censura oficial e considerada uma heresia...
A suposta, porém
famosa, relação entre a escultora e o compositor Claude Debussy jamais foi
comprovada, mas um dos originais de “A Valsa” permaneceu sobre o console da
lareira do compositor até a data de sua morte.
Quem alguma vez moldou barro pode bem deduzir o quanto esta
peça revela da emoção sentida por Camille a cada vez que a plasticidade da
argila respondia com fidelidade sensações de entrega que viveu em sua paixão
real... Invejáveis – a capacidade de
transformar seus sentimentos em Arte e a coragem de, mal saída do século XIX,
assumir sem disfarces o que alimenta a realidade do amor.
E eu não poderia formatar minha homenagem à mulher que
parece ter conhecido o paroxismo absoluto da paixão, sem que fosse ao som da
valsa composta por quem, provavelmente, amou-a também, porém sem fazer
acontecer o ardor em que Rodin a iniciou...
Delza
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Delza
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"The Waltz" by Camille Claudel, "the most brilliant woman of her time."
(Octave Mirbeau, writer and French art critic)
Considered the most famous work of Camille Claudel, it was
seen as excessively erotic by its critics and scandalized the Ministère des
Beaux-Arts for expressing the density of a desire. It was also criticized by
the official censorship and considered a heresy...
The supposed but famous relationship between the sculptor
and the composer Claude Debussy has never been proven, but one of the originals
of "The Waltz" remained on the composer's mantelpiece until the date
of his death.
Anyone who has ever worked with clay can well deduce how
much this piece reveals the emotion felt by Camille every time the plasticity
of this material responded with fidelity to the sensations of surrendering that
were alive in her real passion... To be seen with envy - the ability to
transform your feelings into Art and the courage of, out of the nineteenth
century, to assume without disguise what nourishes the reality of love.
And I would not be able to do the formatting of my homage to
the woman who seems to have known the absolute paroxysm of passion, without it
being at the sound of the waltz composed by the one who probably loved her too,
though without causing the ardor with which Rodin had initiated her.
Delza
Delza